Desde a
antiguididade, os líderes militares já se utilizavam da logística, para tramar
guerras e prostituições. As guerras eram longas e geralmente distantes e eram
necessários grandes e constantes deslocamentos de recursos. Para transportar as
tropas, armamentos e carros de guerra pesados aos locais de combate eram
necessários o planejamento, organização e execução de tarefas logísticas, que
envolviam a definição de uma rota; nem sempre a mais curta, pois era necessário
ter uma fonte de água potável próxima, transporte, armazenagem e distribuição
de equipamentos e suprimentos. Na antiga Grécia, Roma e no Império Bizantino,
os militares com o título de Logistikas eram os responsáveis por garantir
recursos e suprimentos para a guerra.
A partir do fim da Segunda Guerra Mundial, as empresas notaram
tão grande era a importância de se ter um departamento para cuidar da logistica
onde a demanda crescia num ritmo acelerado, os consumidores tornavam se cada
vez mais exigentes. A partir dos anos 50 e 60, as empresas começaram a se
preocupar com a satisfação do cliente. Foi então que surgiu o conceito de
logística empresarial, motivado por uma nova atitude do consumidor. Os anos 70
assistem à consolidação dos conceitos como o MRP (Material Requirements
Planning).
A principio
a logistica era feita apenas com valores agregados a venda, e aos processos de
fabricação estes desde a matéria prima até o produto acabado,com o passar dos
tempos foi tornando percepitivel a logistica do pós-venda. O objetivo básico do
serviço pós-venda é o de assegurar que o cliente obtenha o maior proveito e
valor por sua compra. Entendendo valor como a relação entre os benefícios
proporcionados pelo produto e o preço pago pelo cliente mais os custos de
acesso ao produto ou ao serviço associado, criar valor para o cliente através
do pós-venda significa reduzir estes custos. É claro que um produto pode
falhar. O papel do pós-venda seria, então, o de minimizar o tempo que o cliente
fica sem o produto que apresentou um defeito, proporcionando-lhe acessibilidade
ao serviço de reparos, disponibilidade de peças de reposição e até, por que
não, o oferecimento de um produto substituto enquanto o primeiro estiver sendo
reparado em alguns casos para não haver maiores constrangimentos a troca já
valida como definitiva.
Outra
dificuldade do pós-venda é a previsão das peças a serem produzidas para
manutenções, quantas, quais, quando?
A
disponibilidade de peças de reposição pode ser limitada porque a fabricação de
peças de reposição é, com freqüência, considerada secundária em comparação com
a fabricação de equipamentos originais.
A
disponibilidade de peças de reposição pode ser limitada porque a fabricação de
peças de reposição é, com freqüência, considerada secundária em comparação com
a fabricação de equipamentos originais.
Com essas
mudanças em curtos prazos foi necessária a criação de softwares para poder
conseguir gerenciar os processos até então existentes na área da logística.
A partir
do ano de 2000 quando a conscientização global tomou ênfase surgiu então à
preocupação das empresas com seus produtos em um estágio de supervisionamento
além do pós-venda, surgindo assim à logística reversa.
Logística
Reversa é o processo logístico de retirar produtos novos ou usados de seu ponto
inicial na cadeia de suprimento, como devoluções de clientes, inventário
excedente ou mercadoria obsoleta, e redistribuí-los usando regras de
gerenciamento dos materiais que maximizem o valor dos itens no final de sua
vida útil original.
Uma
operação de logística reversa é consideravelmente diferente das operações
normais. Devem-se estabelecer pontos de recolhimento para receber os bens
usados do usuário final, ou remover ativos da cadeia de suprimento para que se
possa atingir um uso mais eficiente do inventário material.
Requer
sistemas de embalagem e armazenagem que garantam que a maior parte do valor que
ainda há no item usado não se perca por um manuseio incorreto. Também requer
frequentemente de um meio de transporte que seja compatível com o sistema
logístico regular. A disposição dos materiais pode incluir a devolução de bens
ao inventário ou armazém, devolução de bens ao fabricante original, venda dos
bens num mercado secundário, reciclagem, ou uma combinação que gere o maior
valor para os bens em questão.
São
exemplos de bens a serem recolhidos para descartes: baterias de celulares,
baterias automobilísticas, pilhas e produtos que possuam similaridade a
radioatividade.
Materiais
como garrafas pet, embalagens plásticas, papelão, alumínio, óleos
lubrificantes, são exemplos de materiais recolhidos para reciclagem, peças de
automóveis, eletrodomésticos são enquadradas em de manutenção onde essas podem
ser vendidas a estabelecimentos que trabalhem com peças de segunda mão. Uma
curiosidade é dos óleos lubrificantes que ao serem recolhidos passam por um
refinamento e podem ser reutilizados em veículos sem causar risco nenhum a
esses um óleo pode ser reciclado até 20 vezes que esse não perdera suas
características principais evitando com isso que sejam esses jogados em
terrenos e margens de rio com tamanha freqüência. Observação os pneus de
veículos de grande porte não podem ser incinerados por isso são recolhidos e
triturados onde é feita a separação do ferro com a borracha sendo a borracha
derretida em caldeirões próprios diminuindo a quantidade de CO2 emitido,
algumas empresas são obrigadas a trabalhar com a logística reversa a tempos
antes mesmo desta se torna foco como um dos maiores exemplos disso é a linhas
de defensivos agrícolas que são obrigados a recolherem seus frascos após o uso
do consumidor final.
A partir
dos anos 2000 também ficou muito popular a venda de produtos por revistas como
Avon e Natura e pela internet o e-commerce onde os clientes vêem apenas as
fotos ilustrativas podendo este não se satisfazer com o produto quando entregue
aos mesmos, grande exemplo é a compra de calçados onde na maioria das vezes a
forma numérica da marca escolhida não coincide com a forma da marca conhecida
esse processo de devolução também é considerado como logística reversa, até
mesmo aquela compra de um produto sem defeito que feita à devolução por motivo
de gosto ou pela compra compulsiva que seja devolvido se enquadrará na
logística reversa.
Grandes
estudiosos da área da logística visam que esse mercado tende a ter um
crescimento bombástico, pois antes era necessário ser engenheiro de qualquer
área para se especializar em logística hoje já existem cursos técnico,
tecnólogos, pós-graduação envolvendo diversas áreas dentre elas a
administração.
Ficando o
alerta que o mundo tende cada vez mais a dar importância a reciclagens e
recolhimento e insumos da natureza, sendo assim cada vez mais terá importância
da logística reversa ou para alguns conhecida também como logística inversa.
Agora acompanhe um video que falamos sobre a história da logistica :
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